Lançado Nim 2.0.8

Nim version 2.0.8 released

Lançado Nim 2.0.8


 Há mais ou  menos 10 dias foi lançada a versão 2.0.6 da liguagem Nim. No dia 03 de Julho de 2024 a equipe da linguagem lançou a versão 2.0.8 (seu quarto patch release) contendo 20 commits e trazendo melhorias importantes.

 Agora o alocador Nim é muito mais estável com a opção --threads:on; possui melhor suporte ao gcc14, otimização de setLen(0) para strings e seqs ilimitados; otimização de move for utilizado com --mm:refc. Também houveram oito correções de bugs.


 A lista completa de novidades pode ser conferida clicando aqui.


 Open Collective ou via Bitcoin: 1BXfuKM2uvoD6mbx4g5xM3eQhLzkCK77tJ. Outras duas formas são através de suporte comercial e adquirindo o livro Mastering Nim: A complete guide to the programming language (English Edition) pode ser adquirido clicando aqui.

Há outros títulos de livros da linguagem Nim que podem ser conferidos clicando aqui

Baixe a versão 2.0.8

Mais sobre a linguagem de programação Nim pode ser conferida aqui no blog


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Lançado novo Minicurso de atributos no Linux
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Lançado Nim 2.0.6

Lançado Nim 2.0.6

Lançado Nim 2.0.6

 Hoje (dia 17 de Junho de 2024) foi lançada a versão 2.0.6 da linguagem de programação Nim. Desde que eu escrevi o artigo Rust no Linux: Um caso de amor e ódio, eu venho divulgando a linguagem Nim para promover mais linguagens que possuem recurso Memory Safety. Nim é uma linguagem de propósito geral inspirada em Python, C++, Ada, Modula-3 e Lisp. Seu recursos mais importantes são type e resource safety, meta programação e combinar confiabilidade com syntactic convenience.

Todos os recursos da linguagem Nim podem ser conferidos no site oficial do projeto

 Foi desenvolvida por Andreas Rumpf que é possui diploma de ciências da computação pela universidade de Kaiserslautern na Alemanha e que possui interesse em pesquisas que incluem  hard realtime systems, sistemas embarcados, construção de compiladores e inteligencia artificial. Nim está disponível para Linux, FreeBSD, macOS, OpenBSD e Windows nas plataformas X86 (de 32 e 64 bits) e ARM.


Nim 2.0.6

 Esse é o maior lançamento para o Nim 2.0.x (contando com 200 commints) de correções de bugs e melhorias desde o lançamento da versão 2.0.4 há dois meses atrás. A rasão para esse lançamento é devido ao planos de lançamento da versão 2.2. Ao todo, a versão 2.0.6 conta co 84 correções de bugs que podem ser conferidas na nota de lançamento.

 A equipe aceita doações para continuar melhorando a linguagem, corrigindo bugs e adicionando novos recursos. Doações podem ser feitas através do 

Open Collective ou via Bitcoin: 1BXfuKM2uvoD6mbx4g5xM3eQhLzkCK77tJ. Outras duas formas são através de suporte comercial e adquirindo o livro Mastering Nim: A complete guide to the programming language (English Edition) pode ser adquirido clicando aqui.

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skarnet.org: Atualizações de Junho de 2024

[announce] skarnet.org June 2024 update

skarnet.org: Atualizações de Junho de 2024

 Laurent Bercot, autor do primeiro projeto skarnet.org, anunciou no dia 07/06 novas versões de alguns dos pacotes do projeto que são focadas em qualidade de vida, melhoria de suporte a plataformas antigas e preparação para futuras grandes atualizações. Para quem não sabe, Laurent  foi um dos primeiros a desafiar Richard Stallman mostrando que não existe GNU/Linux. Todo o processo de como ocorreu pode ser lido no artigo O dia que Laurent Bercot calou Richard Stallman: Eu não uso GNU, eu uso Linux! aqui no blog.


MUDANÇAS MENORES

 A skalibs-2.14.2.0 (principal grupo de bibliotecas do projeto) traz suporte ao ambiente midipix e versões antigas do MacOS; agora possui também mais funções a cspawn para a melhoria do uso do posix_spawn().

 O execline-2.9.6.0 (linguagem de script do projeto) agora adiciona a opção elglob -d para codificar o resultado de um glob em uma unica palavra. também adiciona importas -S para importar uma variável com o mesmo nome como valor substituto assim como o antigo comando import.

skarnet skalibs execline execlined
execlineb, principal comando para executar os scripts do execline

 O arquivo tipidee.conf da tipidee-0.0.5.0 agora aceita "" como um indicador de extensão para diretiva de tipo de conteúdo, que permite o usuário especificar tipo de conteúdo padrão para arquivos sem uma extensão.


MUDANÇAS MAIORES

 Esses foram lançamentos menores, já o s6-2.13.0.0 traz mudanças maiores e significativas como o s6-supervise agora rastreia o endereçamento de um grupo de processo de serviço que é útil para situações como se caso precisar encerrar todo um grupo processo (digamos) zumbi quando o serviço morre e você não estiver utilizando cgroups e por fim acabar deixando processos filhos. Esse recurso ainda não está pronto já que daemons normalmente não mexem com grupos de processos e um serviço com mal comportamento pode criar um processo filho em grupos de processos diferentes. Enquanto o serviço estiver em execução, o s6-svstat -o pgid exibe o id do grupo do processo e o s6-svc -K pode enviar o sinal SIGKILL ao grupo (asim como o -P para o SIGSTOP e o -C para o SIGCONT). Um pequeno bug também foi corrigido e um limite arbitrário foi aumentado no s6-ftrigrd: Um serviço agora pode esperar quantos fifodirs quiser.



 Josiah Frentsos enviou um patch para o s6-supervise: para não adicionar '(child)' ao final do PROG por ser desnecessário, o que foi aplicado por Laurent:

"  Ha. Aplicado, obrigado! Obrigado também por confirmar que o melhor jeito de obter contribuições é cortar um lançamento. ;)"

 Já Carlos Eduardo enviou antes do lançamento seu patch para executar a daemon como um child de sdnotify-wrapper. O que tem gerado debate no projeto e até então, não foi aceito. 


LANÇAMENTO

 Ainda dentro do conjunto do supervisor s6, o s6-rc-0.5.4.3 também recebeu aumento de um limite arbitrário podendo um  fd-holder interno agora recarregado automaticamente com quantos pipes ele puder manter.

 Houve refatoração de algumas APIs para permitir implementação de dns-0x20 no s6-dns-2.3.7.2 que é util para interoperar com versões recentes de Unbound. O shibari-0.0.1.1 também implementa o dns-0x20. Também ocorreram mudanças menores em outros pacotes como s6-networking-2.7.0.3, mdevd-0.1.6.4 e smtpd-starttls-proxy-0.0.1.4 que não foram mencionadas aqui mas que podem ser conferidos direto no projeto.


DOCUMENTAÇÕES

 As documentações também receberam atualizações por parte do australiano Alexis (flexibeast) que faz contribuições para o Gentoo Linux.


 As atualizações pode ser baixadas na sessão https://skarnet.org/software/ da página do projeto.



Muito além do GNU: Os vários sabores de bibliotecas C

Muito além do GNU: Os vários sabores de bibliotecas C

Muito além do GNU: Os vários sabores de bibliotecas C

 Alguns dias atrás me deparei com o link do site osdev.org sobre implementações de biblioteca C; trata-se de um artigo bem interessante mas muito curto. Como eu já fiz vídeos e artigos relacionados ao tema para a minha série Muito além do GNU (lembrem-se que tudo no Linux é uma questão de escolha. Escolha diz mais respeito a liberdade do que uma ideologia ou uma simples licença), eu resolvi então explorar este texto fazendo minhas observações sobre cada uma delas acrescentando mais informação e adicionando outras.

 As bibliotecas C mais populares são a glibc, uclibc, musl e dietlibc; mas há um mundo muito mais vasto e amplo do que você pode imaginar e aqui vou eu abordar muitas outras. No total, até o momento eu cataloguei por volta de 18 diferentes implementações de biblioteca C.

 Eu não pretendo seguir na mesma ordem que está descrita no artigo e sim na minha própria ordem; basicamente, a ordem que eu conheci ou de forma que eu considero mais coerente de explicar.


Toca do Tux: uutils: Um coreutils escrito na linguagem Rust
Toca do Tux: uutils: Um coreutils escrito na linguagem Rust

There is a comparison table (http://www.etalabs.net/compare_libcs.html) of some of these.


Glibc

 De autoria de Roland McGrath e graças aos esforços de vários projetos e empresas que a mantem para que possam utilizá-la no Linux, é uma biblioteca absolutamente completa e possui suporte a quase todas as arquiteturas. Uma observação muito interessante feita no site:

"Ela não é escrita com nada além do Linux em mente, tornando-a um port difícil."

 Sim, apesar de a glibc ser uma biblioteca do projeto GNU, tecnicamente a glibc é uma biblioteca do Linux. Isso ocorreu porque no inicio dos anos 90 os desenvolvedores de Linux perceberam que glibc carecia de muitos recursos necessários para Linux e assim eles criaram um fork da versão 1.x que foi nomeada simplesmente libc e que conhecemos como libc4 que foi a ultima com suporte ao padrão a.out, a libc5 (/lib/libc.so.5 a primeira a ter suporte ao padrão ELF no lugar do a.out. Há algumas fontes que afiram que havia código da bibliotecas C do 4.4BSD, mas o link do projeto gnu não está mais disponível) e libc6 (/lib/libc.so.6) e foram o padrão nas distribuições Linux durante um bom tempo. A glibc 2.0 surgiu da libc6 e com o tempo, por uma questão de padronização, as distribuições voltaram a utilizar a glibc. Mais informações da libc5 e libc6 podem ser lidos clicando aqui. Já para saber mais sobre libc4, libc5 e libc6 consulte a manpage (man 7 libc).

 Houve também a Eglibc que foi uma variante da glibc fortemente focada em embarcados e com uma série opções e de suporte a arquiteturas que a glibc não possuía (especialmente PowerPC). A Eglibc foi a biblioteca padrão do Debian 5 e possuía suporte de um consorcio. O código da Eglibc foi fundido ao código da glibc na versão 2.20.

 No final das contas a GlibC se beneficiou muito do Linux assim como quase todas as ferramentas do projeto GNU. É difícil prever a linha do tempo das ferramentas GNU sem o Linux.

 Uma das grandes desvantagens da glibc podemos mencionar é o fato de  gerar binários muito grandes. no artigo Analisando 6 diferentes implementações do comando sed eu descrevo uma curiosidade relatada por Rob Landley que, um simples código "hello World" linkado estaticamente à glibc, gera um binário de 400k... Não é a toa que os desenvolvedores de embarcados se declaram inimigos mortais da glibc.

 E a outra desvantagem é estar sob a licença GPL que está em decadência desde 2007 por ser uma licença muito restritiva (até hoje não entendo o conceito de liberdade em algo tão restritivo. Algo totalmente incoerente).A criação da GPLv3 foi uma corda no pescoço da licença e já houveram planos no passado para migra a glibc para a terceira versão. Ainda bem que isso não ocorreu pois geraria um grande colapso nos projetos.


uClibc

 uClibc (pronuncia-se yew-see-lib-see) é uma biblioteca para Linux em embarcados no projeto µClinux. Bem menor do que a glibc porém com suporte a quase todas as suas aplicações e quase todas as arquiteturas (alpha, amd64, ARM, Blackfin, cris, h8300, hppa, i386, i960, ia64, m68k, mips/mipsel, PowerPC, SH, SPARC e v850). 

 Foi escrita do zero por Erik Andersen, ex mantenedor do Busybox (que passou a bola para Rob Landley, autor do terminal de comandos toybox), iniciando em 1999 tendo apenas algumas partes de código derivados da glibc como pthreads (threads do Linux, o mesmo recurso que querem fazer uso dentro do sistema operacional RTOS X5) e o suporte a números randomicos.

 O uClibc foi descontinuada por volta de 2012 e criaram um fork chamado uClibc-ng. Aé aonde se sabe, existem poucos mantenedores da uClibc-ng, ou talvez somente um, sob o argumento que é a única que possui suporte a algumas plataformas de hardware antigos.

 Está sob a licença LGPL e o site da uClibc-ng pode ser conferido clicando aqui.


Musl

 Musl já apareceu várias vezes tanto aqui no blog quanto no canal. É construída sobre a API do Linux e a API POSIX e tem como princípios a simplicidade, eficiência de recursos, atenção em correções, segurança sob exaustão de recurso, fácil deploy e suporte de primeira classe para textos UTF-8/multilingual. A musl permite gerar binários menores (mesmo linkados estaticamente) e rápidos. Rich Felker criou o conceito Quality Safe Code; o que leva a biblioteca a ser correta no quesito conformidade e segurança.

Mais sobre a biblioteca Musl pode ser lido clicando aquioca do Tux: musl

 Com o fim da uClibc e depois de ter péssima experiência com programas linkados a outras bibliotecas (seja de forma dinâmica ou estática) que apresentaram falhas, Rich  Felker desenvolveu a musl como uma alternativa a glibc e a Uclibc para oferecer melhor experiência no uso de aplicações linkadas estaticamente (tanto no conceito de segurança quanto eficiência) em embarcados, servidores de desktops.



 Inicialmente esteve sob a licença GPL porém, depois de conversa com Rob Landley (autor do toybox) passou a disponibilizar a musl sob a licença MIT. Hoje a musl é utilizada como padrão nas distribuições Alpine Linux que é inclusive utilizada nas imagens DockerAdelie Linux que é baseada no Gentoo Linux e eu pretendo fazer um vídeo de Os vários Sabores de LinuxVoid Linux que foi criada para implementar os gerenciador de pacotes xbps (haja coragem); Alpaquita Linux criada pela empresa Bell soft para a execução de aplicações Java; Glaucus Linux que, diferente da distribuição Alpine Linux, faz uso do toybox como userspace ao invés do busybox (tive a honra de receber seu autor no meu canal) e há planos para a sua adoção no Debian e no Android.

 Possui em torno de 1200 funções além de todo um conjunto de funções matemática e de printf, porém ainda faltam system calls para serem implementadas. Natanael Copa, autor da distribuição Alpine Linux descreve em sua palestra o que é necessário para substituir a glibc pela musl. Foi a primeira biblioteca a adotar mutexes safe que o pessoal considera incrível, condvars e a primeira a ter working thread cancellation sem race conditions (todos recursos que foram ignorados por outras implementações).


Diet libc

 De autoria do alemão Felix von Leitner, foi criada com foco em otimização de tamanho dos binários assim como a musl e cumpre muito bem esse papel. Eu mesmo já fiz analises tanto no canal quanto aqui no blog compilando o embutils, o minised e o init system runit e os resultados de sua otimização de binários são surpreendentes. Há um vídeo no meu canal onde relato a sua história e recursos interessantes.

Está sob a licença GPLv2 mantendo a compatibilidade com a licença do kernel Linux, sua. Sua ultima versão foi em 2018 e há muitos recursos faltando conforme podemos conferir no link do Ethalabas porém, mesmo que não seja uma informação de conhecimento público, é uma biblioteca muito utilizada no mercado; então as empresas concentram esforços em sua continuidade.

Mais sobre a diet libc pode ser conferido aqui no blog


skalibs

 skalibs é um pacote que centraliza bibliotecas C pequenas e seguras utilizadas para a construção de todos programas da skarnet.org. A ideia é não ter que baixar e compilar bibliotecas grandes e se preocupar com problemas de portabilidade. skalibs está sob a licença ISC e pode ser baixada através do comando

git clone git://git.skarnet.org/skalibs

 ou através de seu repositório GitHub mirror.

Saiba mais sobre a origem da skalibs clicando aqui


Newlib

 Newlib é uma biblioteca fortemente focada em embarcado. Alias, essa é uma das bibliotecas mais amada pelos desenvolvedores de embarcados. É utilizado até mesmo pelos amantes de Dreamcast (e eu não gosto, né). Ela conglomera várias partes de biblioteca sob licenças open-source. e em seu site oficial só é disponibilizada na forma de código fonte.

 Possui suporte a mais ou menos 400 funções e requer threading. Nesse embalo surge a Relibc.


Relibc

 relibc é uma biblioteca C POSIX escrita em Rust. De origem do sistema operacional redoxOS e possui port para Linux. Foi desenvolvida para ser uma alternativa a newlib (por isso coloquei nessa ordem) no RedoxOS e também possuir suporte a system calls do Linux (se system calls Linux tem muito bem) por meio do sc crate.


Bionic

 Bionic é a principal biblioteca do Android; foi construída com porões de bibliotecas do NetBSD,  do OpenBSD, porções de bibliotecas de FreeBSD e partes próprias. Está sob a licença BSD para evitar os conflitos que vem ocorrendo com a GPL; existe até uma política do Android de não haver programas sob GPL no user space do Android.

 Possui suporte a arquiteturas ARM e depois foi estendida a x86 além de suporte a interfaces do kernel Linux. existem algumas limitações como não possuir suporte a locales (até aonde me lembro, a musl também não possui quando tentei compilar o htop que descobri isso), a libthread_db ou libm e possui sua propria implementação pthreads baseada nos futexes do Linux. Existe um relato do Rob Landley que para poder executar o X11 no Android, seria necessário reescrever várias parte do X11 para ser compatível com a Bionic.


olibc

 olibc (Another C Library optimized for Embedded Linux) derivada da bionic, o objetivo da olibc é fundir as melhorias feitas por várias empresas de SoC como a Qualcomm, Texas Instruments, Linaro, etc. A olibc pode se beneficiar de recursos do ARMv7 como NEON, Thumb-2, VFPv3/VFPv4 e as ultimas otimizações de recentes versões dos compiladores.


PDCLib

 PDCLib (ou The Public Domain C Library) visa fornecer uma implementação completa do padrão C99 (nada mais, nada menos do que definido no ISO/IEC 9899. Nem mesmo outras extensões como POSIX) sob a licença CC0 ("No rights reserved").

 Foi desenvolvida originalmente por Martin “Solar” Baute em 2002 e depois de 10 anos, Erin Shepherd assumiu o desenvolvimento até 2018 que implementou muitos recursos significativos (o currículo da Erin é incrível). Em 2018, Martin retornou ao desenvolvimento da PDClib.

 A versão 1.0 ainda não foi disponibilizado mas a PDClib é boa para linkar ao kernel e possui suporte a 120 funções e não possui suporte. Tudo o que já foi implementado pode ser conferido no site oficial clicando aqui:



GitHub da PDCLIB

GitHub da Erin Shepherd

PDCLIB no GitHub do XboxDev


PDPCLIB

 Não confunda PDCLIB (The Public Domain C Library visto anteriormente) com a PDPCLIB (Public Domain Project C Library. Um P a mais e pode confundir dois projetos). Essa biblioteca faz parte do projeto PDOS (Public Domain Operating System) que se trata (digamos) de um clone antigo MSDOS. (mas com suporte tanto a 32 bits do Windows e do MSDOS. Há uma de suas distribuições com suporte a API MVS API em AMODE de 24, 31, 32 e 64 bit).


 A PDPCLIB é biblioteca do PDOS que visa ser uma biblioteca C que visa junto ao GCCMVS (um port do GCC para mainframes da IBM) produzir binários sem restrições devido a sua licença (domínio público). A PDPCLIB segue os padrões da ISO/IEC 9899:1990 (aka ANSI X3.159-1989 aka C90 aka C89) e funciona não somente no MSDOS, no Win32 e no  PDOS/386 mas também no OS/2, MVS (mainframe), CMS, VSE e AmigaOS. 


mlibc

 Escrita em C++, mlibc tem como foco ser totalmente portável e na modularidade. mlibc possui uma variedade de recursos POSIX/Linux/ANSI e é capaz de executar vários programas como Weston, GCC, LLVM, Bash, GTK2/3 e muitos outros mas sem perder o foco na portabilidade (assumindo poucas systemcalls do sistema operacional hospedeiro). Está sob a licença MIT.

mlibc - an existing libc with similar goals to LLVM libc - Runtimes / C - LLVM Discussion Forums


Libc11

 Como o próprio nome já menciona, é focada em ser escrita totalmente na implementação do padrão C11 (ISO/IEC 9899:2011)  e nada mais. Está sob a licença unlicense (public domain), teve seu inicio em 2014 porém seu desenvolvimento anda bem parado. Seu antigo site (http://libc11.org/) está fora do ar, mas existem alguns repositórios git que podem ser encontrados.

GitHub - public-domain/libc11: implementation of the C11 standard library

GitHub - dryc/libc11: A public domain implementation of the C11 standard library.


klibc

 Na computação, klibc é um subconjunto minimalista da biblioteca C padrão desenvolvida por H. Peter Anvin. Ele foi desenvolvido principalmente para ser usado durante o processo de inicialização do Linux e faz parte do espaço inicial do usuário, ou seja, componentes usados durante a inicialização do kernel, mas que não são executados no modo kernel.



Documentação sobre a klibc

Link para baixar a klibc no site kernel.org (e tem gente que acha que o site do kernel só tem kernel)

Mais sobre o Initramfs pode ser lido no site LWN.net


nolibc

 Essa é uma biblioteca do kernel Linux. Foi adicionada ao kernel 5.0 no commit 66b6f755ad45 como uma biblioteca mínima que fornece emulação de baixo nível quando o Linux for inicializado somente para executar um único e minúsculo programa.

 Foi criado por Paul McKenney ao trabalhar para reduzir o tamanho do initrd (que é de 40MB) e do initramfs (que é 10MB) gerados pelo comando mkinitramfs e pelo dracut onde a maioria das coisas eram inúteis. Assim, eliminando o que não era necessário para o dash (e a maioria eram coisas relacionadas a biblioteca), Paul conseguiu reduzir para ~2MB.


Neatlibc

 Neatlibc foi desenvolvida pelo iraniano Ali Gholami Rudi para focar principalmente em bootstrapping de seu compilador neatcc. a neatlibc possui suporte as arquiteturas x86, x86_64, ARM de 32 bits; há muitas funções que não são implementadas na neatlibc mas a maioria dos programas desenvolvidos por Ali (http://litcave.rudi.ir/) podem ser compilados com o neatcc e linkados a neatlibc.


Sortix Libc

 Escrita do zero para o sistema operacional Sortix OS, foi implementada grandes partes do padrão POSIX que permite ter suporte a ~70 partes de software de terceiros.




libslack

 Libslack é uma pequena biblioteca de utilidades gerais que foi projetada com uma coleção de módulos e várias funcionalidades para torar a programação no UNIX/C um pouco mais fácil. A principio foi implementada para ser parte do programa daemon embora alguns códigos datam de antes do do daemon. A libslack possui vários recursos que podem ser conferidos clicando aqui. Está sob a licença GPLv3 e disponível para Linux, Solaris/OpenSolaris,OpenBSD, FreeBSD, NetBSD, MacOSX/macOS, kFreeBSD e GNU/Hurd.


MyOS libc

 E por ultimo temos a myOS libc que resumidamente seria você mesmo desenvolver sua própria biblioteca C. A ideia é servir como uma das soluções mais óbvias implementando os recursos personalizados que precisa a seu kernel e ao resto do sistema operacional sem camadas de portabilidade. Outra parte interessante seria a melhor integração com funcionalidades do seu hardware.


 O artigo não inclui o link para o desenvolvimento da biblioteca, então eu resolvi adicionar por conta própria.


Tidy First?: Minirrefatorações para um melhor design de software


Tidy First?: Minirrefatorações para um melhor design de software

Tidy First?: Minirrefatorações para um melhor design de software


Código bagunçado é um transtorno. É preciso fazer o "tidy" do código para que fique mais legível, e isso exige dividi-lo em seções gerenciáveis. Neste guia prático, o autor Kent Beck, criador da Extreme Programming e pioneiro dos padrões de software, sugere quando e onde podemos aplicar as tidyings a fim de melhorar o código, nunca se esquecendo da estrutura geral do sistema.

Com este livro, em vez de tentar dominar as técnicas de tidy de uma só vez, você testa alguns exemplos que façam sentido para o seu problema. Caso tenha uma função enorme com muitas linhas de código, aprenderá como dividi-la logicamente em partes menores. No decorrer da leitura, você aprenderá a teoria que embasa o design de software: acoplamento, coesão, fluxos de caixa descontados e opcionalidade.

Esta obra ajuda os leitores a:

•Compreenderem os princípios básicos da teoria de como funciona o design de software e os elementos que o influenciam

•Explorarem a diferença entre mudanças no comportamento de um sistema e mudanças em sua estrutura

•Melhorarem a própria experiência de programação, às vezes, fazendo o tidy primeiro (e, em outras, fazendo o tidy depois)

•Aprenderem a fazer grandes mudanças dando um passo de cada vez, com segurança

•Abordarem o design de software como uma prática voltada às relações humanas

"Design diz respeito aos padrões que moldamos com nosso código, e Kent nos ajuda a moldar padrões ainda melhores. É um livro fundamental sobre um tópico importante." — Dave Farley - Fundador e diretor da Continuous Delivery Ltd.

"Esta obra fornece dicas práticas para desenvolvedores de qualquer nível, a fim de ajudar a melhorar o código com o qual trabalham." — Sam Newman Consultor independente, tecnologista e autor dos livros Criando Microsserviços e Migrando sistemas monolíticos para microsserviços, ambos publicados pela Novatec Editora

"Apesar de simples, quando lemos, nos questionamos por que não tivemos essas ideias antes. Leitura recomendada para quem sabe a importância de um código limpo e legível". — Gergely Orosz, Autor do blog The Pragmatic Engineer


Mais dicas de leitura podem ser conferidas clicando aqui


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Lançado Alpine Linux 3.20

Alpine Linux 3.20 released

Lançado Alpine Linux 3.20


 No dia 22 de Maio, Natanael Copa publicou o lançamento da série 3.20 da distribuição Alpine Linux. Esta série traz o LLVM 18, Node.js (lts) 20.10, Python 3.12, Ruby 3.3, Rust 1.78, Crystal 1.12, GNOME 46, Go 1.22, KDE 6, Sway 1.9 e .NET 8.0. Agora, Alpine traz suporte inicial a arquitetura RISC-V de 64 bits (o que pode indicar que estamos nos aproximando de ter a arquitetura totalmente funcional).

 O Alpine Linux contou com 6543 commits de indivíduos que enviaram patches, realizaram testes, reportaram bugs, escreveram documentações e muito mais. Também podemos mencionar a colaboração das empresas GIGABYTE, Linode, Fastly, IBM, Equinix Metal, vpsFree e ungleich.


Mais sobre o Alpine Linux pode ser conferido clicando aqui

Mais sobre o RISC-V pode ser conferido clicando aqui

Os vários sabores de Linux


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Cloud FinOps – 2ª Edição: Tomada de decisões colaborativas em tempo real sobre o valor da nuvem

Cloud FinOps – 2ª Edição: Tomada de decisões colaborativas em tempo real sobre o valor da nuvem

Cloud FinOps – 2ª Edição: Tomada de decisões colaborativas em tempo real sobre o valor da nuvem


 A prática de FinOps traz responsabilização para o modelo de gasto variável da nuvem. Usada pela maioria das empresas globais, essa prática de gerenciamento evoluiu de uma atividade secundária para a disciplina que realmente gerencia os custos da nuvem.

 Neste livro, os autores J.R. Storment e Mike Fuller descrevem o processo de construção de uma cultura de Cloud FinOps baseando-se em sucessos e falhas vivenciados no mundo real por grandes investidores em recursos de nuvem.

 As equipes de engenharia e finanças, os executivos e os profissionais de FinOps aprenderão a construir um mecanismo de FinOps eficiente e satisfatório para uma tomada de decisão baseada em dados sobre o valor da nuvem. Contendo um roteiro para ajudá-lo a começar, esta segunda edição revisada inclui novos capítulos que abordam previsão, sustentabilidade e conectividade com outros frameworks.

 Você aprenderá:

  • Um roteiro para a construção de uma cultura de FinOps com apoio dos executivos
  • Como entender e prever seus gastos na nuvem
  • Como capacitar as equipes de engenharia e finanças para firmar parcerias
  • Estratégias de alocação de custos para gerar responsabilização pelos gastos com a nuvem e com contêineres
  • Estratégias para obter descontos em compromissos da nuvem
  • Quando e como implementar a automação de tarefas repetitivas de alocação de custos
  • Como motivar a equipe de engenharia para que execute ações a fim de aumentar a eficiência no controle de custos 
  • Como usar a unidade econômica (unit economics) como condutora da tomada de decisões com base em dados


Sobre o Autor

J.R. Storment é diretor executivo da FinOps Foundation. Ele trabalha com os maiores consumidores de nuvem do mundo com o objetivo de desenvolver seus funcionários por meio da comunidade, de treinamento e de padrões.

Mike Fuller é engenheiro principal na equipe de Cloud FinOps da Atlassian na Austrália, desenvolvendo a prática de FinOps e capacitando as equipes de engenharia para que mantenham um controle eficiente dos custos da nuvem.


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