/*Como mencionei no meu ultimo artigo sobre os BSDs, que cada um deles surgiram de alguma forma como fork, surge então a questão: E o que são forks afinal de contas?*/
Forks são softwares que originam de projetos já existentes dando origem a outros da mesma ramificação.


Essa é a ideia de um fork: O(s) desenvolvedor(es) pega(m) a cópia do código fonte do software e inicia(m) um projeto independente em cima do que obtiveram, vindo a criar um software separado. Desta forma existem dois projetos semelhantes em propósito, porém, cada um possuindo certas características próprias.
O
sentido etimológico da palavra Fork (pronuncia-se /fɔːk/ em inglês britânica e /fɔːrk/ em inglês americano; é... deixa eu ajudar na pronuncia, pronuncia-se fôrk com um "r" quase mudo em inglês britânico e fôrk com um "r" mais acentuado em inglês americano), que pode ser confundido com a palavra inglesa garfo (talvez foi por isso que a equipe do Devuan usou um
garfo como simbolo do sistema),
significa “dividir em ramos, ir por
caminhos separados”.
Dentro
do ambiente de software existem também forks, onde se invoca
uma chamada fork do sistema para que um processo em execução se
divida em duas copias (quase) idênticas que se separam para realizar
tarefas diferentes.
Os
motivos pelas quais existem os forks são vários: Dar continuidade a
um projeto que já não existe mais, desavença entre as
comunidades, iniciar um novo projeto (porém a partir de um já existente, proporcionando produtividade assim), implementações que foram recusadas, vaidade e sei la o
que mais. Esse processo (onde um grupo de desenvolvedores de
desentendem com os planos de desenvolvimento do software e iniciam
um novo projeto baseado no mesmo código fonte) é chamado de forking
the project (tipo...
de uma forma sátira e em um termo menos constrangedor,
lascar o projeto).
Alguns projetos que podemos citar aqui como fork seriam:
- Lireoffice que originou-se do OpenOffice.Org.
- IllumOS (e seus derivados, como o OpenIndiana. Nome mais sugestivo não tem) que originou-se do OpenSolaris após a Oracle obter a Sun Microsystem e descontinuá-lo.
- MariaDB originou-se do MySQL que foi criado pelo próprio fundador do projeto após a Sun Microsystem ter sido adquirida pela Oracle... também... (é... tempos difíceis).
- PCLinuxOS como fork do antigo Mandrake em 2003 e depois em 2007 fork do Mandriva usando seus snapshots.
- Mageia e o OpenMandriva como fork do Mandriva.
- LibreSSL do OpenSSL
- Eudev do Systemudev
- UselessD que surgiu do systemd(que está dando dor de cabeça para todo mundo).
- O open source também foi um fork do free software. O motivo foi o Stallman não aceitar um meio caminho pro software livre (Dando créditos a quem merece, essa foi o amigo Helio Loureiro que me forneceu).
E querem uma lista maior para isso? Consultem então a página Lista de forks em Inglês no Wikipedia (está um pouco desatualizada, mas dá para o gasto).
Um site que permite forks é o próṕrio GitHub.
Alguns exemplos que pondem notar seriam esses:

Referências:
Top mesmo, explicação suscinta e direta ao ponto, me ajudou muito. Parabéns!
ResponderExcluirÒtimo resumo. Uma questão que coloco é como fazer um fork de uma soft livre ir para frente e não morrer. Levanto 3 questões:
ResponderExcluir1- O fork Fica sem a comunidade origial. Tudo bem, pode levar parte da comunidade, incluindo grandes desenvolvedores e dar certo. Tem o caso do Joolma;
2- tem que investir pesado na criação de uma caminho independente do projeto mãe. Imagine o Linux. Tem dinheiro grosso de fundações etc. Um distro do Linux, começando com uma comunidade pequena, sem apoio de fundações, vai precisar de quanto $$$? Se o fork é criado por uma empresa rica, milionária, dinheiro não vai faltar. Mas tem o terceiro ponto.
3- a marca do fork... o marketing para fazer o fork pegar no tranco. Mesmo tendo milhões de dólares nisso, pode não dar um ROI muito bom.