Toybox é um terminal de comandos que visa ser similar ao Busybox porém mantendo a característica de possuir o código mais limpo, mais simples, menor e consequentemente mais fácil de manter. Perguntado se será possível ao toybox substituir o Dash, Rob Landley respondeu que na verdade visa substituir o Bash. O que não é uma má ideia e assim espero (apesar de a minha preferencia ser o Zsh). Mas ambos os terminais (tanto Zsh quanto toybox) foram essenciais para que eu desenvolver tanto o meu curso de migração para Linux quanto o meu mini curso de atributos no Linux.
No dia 24 de Outubro foi lançado (depois de um período bem turbulento de desenvolvimento) a versão 0.8.4 do terminal de comandos toybox. É claro que houveram correções de bugs, limpeza no código e melhorias na biblioteca. Mas o que geralmente nos interessa é o que há de novo (natural no ser humano). São cinco novos comandos que foram promovidos (passando de 205 comando da versão 0.8.3 para 210 comandos na versão 0.8.4) mas as maiores novidades nesta versão são os comandos sha3sum e watchdog. Outros dois comandos que eu não pude deixar de notar são o sh e o toysh que nos permitem adotar o toybox como terminal de comandos como padrão e são estes comandos que permitem tornar o Android como um sistema Self-hosting como mencionei no lançamento da versão 0.8.1.
Não deixei de notar a parte de organização de mudanças nos textos. Antigamente, ao digitar simplesmente toybox, a lista de comandos era exibida em um certo tamanho ocupando bastante espaço na tela. Na versão 0.8.4 os comandos passaram a ser exibidos de forma sequencial:
Houve também alterações na opção --help onde adicionaram informações complementares ao texto ou deixaram de forma mais clara.
O README e o FAQ ficaram maiores e com mais links (alguns conteúdos do README foram parar no FAQ); o Toysh e o toyroot receberam 29 commits e o Pending também recebeu muitos trabalhos (inclusive testes para o Alpine Linux).
É possível baixar o toybox tanto na forma de código fonte quanto a versão binária clicando aqui. Existe também binários do mkroot disponíveis para várias arquiteturas com o kernel 5.9 (que podem ser conferidos clicando aqui).
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