Bom, nos meus últimos dois artigos, já mencionei sobre o uso de software livre em distros devido ocasiões, a ameaça que os arquivos de formato proprietário (ou fechado) podem causar; agora queria abordar um (talvez) certo oposto para muitos. A adoção do software livre em sistemas proprietários.
Aí você deve estar se perguntando: "Tipo, no Windows?" EXATAMENTE! Soa estranho? Talvez para muitos sim.
Aí agora deve estar se perguntando: "E por que raios eu iria querer testar software livre em um sistema proprietário? Nunca na minha vida! Isso é uma abominação. Morro mas não faço tal coisa."
É...! É o que deparo algumas vezes. Mas a razão é simples:
A adoção gradativa de ferramentas livres em um ambiente corporativo onde a utilização software proprietário é predominante pode ser uma boa estratégia para convencê-los de sua adoção ao máximo possível.
Ao longo dos anos nos deparamos com situações inesperadas. Uma delas pode ser exatamente prestar serviço para uma empresa por exemplo em que seus desktops possuem sistemas proprietários (o que ainda é uma coisa muito comum de se ver, então não é algo tão inesperado assim). Foi o que já aconteceu comigo alguns anos atrás (e já pode ter acontecido com você também. Então, não deixe de compartilhar a sua experiência nos comentários abaixo).
Aliás, foi a mesma empresa que utilizava Windows 98 (ou 95) em 2011 que expliquei como exemplo do que por que prefiro o modelo de software livre. Mas por fim, a história acontece da seguinte forma. Eles estavam com um problema em que as máquinas que estavam rodando windows estava infectadas (obs.: somente os servidores eram Linux) e acabaram comprando quatro licenças de um certo antivirus que (vale a nota) não solucionou o problema. Chegando lá, me questionaram se eu não conhecia algum antivirus livre que pudessem testar. Foi onde indiquei o CalmWin. O ClamWin é um antivirus e antispyware sob licença GPL baseado no código fonte do ClamAV e utiliza interface gráfica. Como o antivirus apresentou bom resultado (aliás, apresentou resultado ao ponto de afirmar que não valeu a pena pagar US$50 pela licença do ativirus proprietário), passaram a dar prioridade à software livre ao invés de proprietário. Toda vez que precisavam de alguma solução, me consultavam para saber se eu conheciam alguma livre.
Resolvi então separar alguns aqui para servir de solução em algum momento para todos (conhece algum também? Deixa aí no comentário). Se bem que a maioria das vezes, soluções para windows se resume em antivirus, suíte office e navegador e codec, mas enfim, vamos lá:
Clamwin: começando por ele, mesmo já tendo sido mencionado (por que esse parece que é um defeito inevitável do windows, se não tiver virus não é bom). Ele possui uma boa base de dados, roda em baixa prioridade (nem apresenta lentidão na máquina), realiza varredura tanto nos arquivos residentes no HD quanto na memória, programável a atualização e a varredura. Existe até mesmo uma versão para o FireFox chamado FireClam.
A única desvantagem que eu vejo, é que não há realização de varredura automaticamente, mas se bem que isso pode ser suprido com o ClamSentinel.
Na real? Depois de instalar esses dois eu até desabilito o firewall do windows; por que francamente, até a catraca do busão é mais segura.
Eu indicaria também o watchdog Winpooch que trabalha em conjunto ao Calmwin se o projeto não tivesse sido descontinuado em 2007.
Udefrag: Essa é outra ferramenta útil no windows também sob GPL que pode ser usada tanto via terminal quanto em modo gráfico. Além de analise e desfragmentação, ainda possui a opção de comprimir os arquivos.
E falando de desfragmentador (que está relacionado a filesystems), temos também o Ext2fsd que é um projeto para acesso de sistema de arquivo ext2/3 no Windows. Acho que esse programa deveria ser utilizado no ReactOS ao invés de só o EXT2 e FAT(32).
E falando de desfragmentador (que está relacionado a filesystems), temos também o Ext2fsd que é um projeto para acesso de sistema de arquivo ext2/3 no Windows. Acho que esse programa deveria ser utilizado no ReactOS ao invés de só o EXT2 e FAT(32).
Cygwin Conheci esse emulador POSIX quando estudava shell script. Sendo franco eu acho essa ferramenta em certas ocasioes pouco prática devido a limitação da API do windows (ou talvez a demora da sua evolução); o VIM por exemplo é um desastre. Melhor do que powershell, pode ter certeza que é. Fora esse, existem outros terminais como o Winbash para quem sentir saudades do bash nessas ocasiões, pode dar uma escapada por aqui. Se bem que da quase na mesma. Além desses, existe o MinGw, o Console, o UnixUtils que é uma coleção de ferramentas, o GNUWin, o WinZsh.
Existem os que já são de conhecimento (digamos) público, mas que valem ser mencionados, este artigo estaria até incompleto sem eles: LibreOffice, Firefox e o Thunderbird da Mozilla, o Gimp que usei para editar algumas imagens neste artigo, Inkscape, Snort, Git,Nmap (que se notarem, no meu antigo blog Linuxtechhacks, utilizei em máquina rodando Windows para solucionar o problema para o cliente, pois era o que ele tinha em mãos).
Então é isso galera, só quis dar umas dicas de soluções livres caso estejam utilizando ambiente windows (ou outro ambiente). Deu para notar no ultimo parágrafo que podemos encontrar as mesmas ferramentas que utilizamos no Linux para o windows. Pode ser algo útil em algum momento.
Um cara chamado Tim criou um cheat sheet for Snort do Snort. Quem quiser pode baixar para utilizar como consulta rápida no hora de realizar administração:
Então é isso galera, só quis dar umas dicas de soluções livres caso estejam utilizando ambiente windows (ou outro ambiente). Deu para notar no ultimo parágrafo que podemos encontrar as mesmas ferramentas que utilizamos no Linux para o windows. Pode ser algo útil em algum momento.
Um cara chamado Tim criou um cheat sheet for Snort do Snort. Quem quiser pode baixar para utilizar como consulta rápida no hora de realizar administração:
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QUER APRENDER A UTILIZAR LINUX DE VERDADE, ENTÃO VENHA APRENDER COMIGO ;) |
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