Eu sou um péssimo usuário de Ubuntu. A primeira versão que utilizei foi o
4.10 que na época utilizava o Gnome e eu simplesmente odiava as cores
do ambiente gráfico trabalhadas pela Canonical. Então, antes de fazer
qualquer comentário sobre este artigo dizendo que sou defensor de
Ubuntu, tenha em mente tudo isso. Mas sei que muitos inscritos no meu
canal e que leem meu blog usam Ubuntu, sei que o Ubuntu não é bugado
como muitos afirmam como eu mesmo fiz durante muitos anoa (inclusive são
os mesmos que afirmam que Android não é Linux, não sabem que muitas distribuições incorporam patches de correções desenvolvidos pela Canonical, não sabem que muitas distribuições estão hospedadas e possuem repositórios em servidores Ubuntu e nem que o Ubuntu domina a nuvem. Boa base de estudo que tem...) e
azar, é Linux também.
O Ubuntu merece respeito por ter também trazido aumentado o número de usuários e continuar trazendo ainda mais assim como fez o Kurumin, como fez o Mandriva (e faz hoje no Open Mandriva) e como faz o OpenSuse. Isso é importante.
Vários projetos da Canonical são sacrificados ao longo de sua existência, mas falando do fim do Unity (tudo bem, estou um pouco atrasado, mas quis dar minha opinião assim mesmo) que foi noticia até mesmo na BBC, com isso a Canonical também desistiu do Mir vindo a migrar para o Wayland (acho da hora esse nome).
Minha primeira exposição ao Unity que consigo me recordar foi em 2011 e
me lembro de ter odiado e não voltei a vê-lo mais por um bom tempo. Na
versão 14.04 do Ubuntu que me mostraram o Unity novamente, eu ate aceitei melhor, já funcionava
melhor e ate me adaptei rápido porque parecia com o Gnome 3 (claro que
se parecem, o Unity é um fork do Gnome 3. Foi ate uma curva de
aprendizado rápido).
Com o fim do Unity, não faltou quem criticasse mas também gerou um fork do garoto (acho o máximo isso no mundo FOSS e defendo isso). Mas essa não é a unica mudança anunciada para o 18.04. Antes disso anunciaram também o fim da arquitetura de 32 bits nesta versão para desocupar sua server farm.
Com o fim do Unity, não faltou quem criticasse mas também gerou um fork do garoto (acho o máximo isso no mundo FOSS e defendo isso). Mas essa não é a unica mudança anunciada para o 18.04. Antes disso anunciaram também o fim da arquitetura de 32 bits nesta versão para desocupar sua server farm.
Bom, expondo meu ponto de vista, acho que vai ser interessante o
retorno ao Gnome:
- Irão poupar tempo e muitos esforços no desenvolvimento focando somente nos recursos que quiserem adicionar na modificação do Gnome.
- Economizar recursos financeiros para serem investidos em outras partes do projeto.
- E a curva de aprendizado dos seus usuários não será tão difícil já que são dois ambiente parecidos. Melhor do Unity para o Gnome do que foi do Gnome para o... Gnome...
Pois
é, o que chamamos hoje de Mate era exatamente o Gnome; o Mate é um fork da versão dois do Gnome. Isso pode ser conferido
no meu antigo blog que na época mostrei quando foi lançado o Debian 6. Agora... do Debian 6 para o 7... Foi uma mudança radical de um ambiente gráfico para o mesmo (Incrível! não? De um ambiente gráfico... para o mesmo)
viva a liberdade da criação de forks
Então,
é isso; vamos agora aguardar e ver o que acontece. Talvez seja uma mudança
boa (ou talvez não); só basta esperar, acompanhar e ver o que acontece. Eu vejo essa volta para o Gnome mais como um corte de gastos (o que não é ruim) se associarmos isso ao fim da arquitetura de 32 bits no Ubuntu (que está acontecendo também no Open Suse e no Debian), o fim do Mir, o fim Ubuntu Phone e o fim do upstart em favor do systemd. Melhor contribuir com outros projetos já existentes usufruindo do que eles tem a oferecer e eles usufruírem de suas contribuições do que reinventar a roda. Isso tudo converge a um padrão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Viu algum erro e quer compartilhar seu conhecimento? então comente aí.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.