Essa não é a primeira vez que Linux é utilizada em BIOS, Linux é tão presente em tando hardware em torno do mundo que até mesmo em BIOS ele já esteve presente (e em smartwatch muito antes da Apple). Agora há um novo projeto de termos um firmware que roda Linux para substituir funcionalidades como o UEFI DXE em servidores.
LinuxBoot começou com o nome de NERF na Google em Janeiro de 2017 e hoje é um projeto da Linux Foundation envolvendo as mesmas pessoas do projeto e organizações como Google (claro ;), Facebook, Horizon Computing, Two Sigma, 9elements.
O LinuxBoot visa tornar o boot mais até 32 vezes mais rápido eliminado firmware que podem até mesmo realizar exploits (onde Linux não mais possui controle do seu hardware). Na palestra apresentada no Open Source Summit Embedded Linux Conference, foi apresentado que há 2 e meio sistemas operacionais e meio rodando escondidamente em seu Intel X86 (mas que também não acreditem em tudo o que vocês leem sobre o Ryzen pois mudar para AMD não é a solução). eles, além de escondidos, possuem bugs e controlam seu Linux (e qualquer outro OS que estiver rodando na máquina. Perdemos o controle de nossas máquinas). Por hora estão focados em X86, mas irão estender para outras arquiteturas.
O LinuxBoot possui o userland feito na linguagem Go:
O u-root é um rootfs baseado em Go (pacotes com comandos escritos em Go)
Um /init (toolchain em Go)
Esse será um firmware rodando um kernel Linux e userspace com ferramentas escritas em Go onde teremos um (digamos) BIOS ou UEFI (para ficar mais claro o seu enteder) mais limpo, mais rápido e mais seguro.
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